domingo, 21 de janeiro de 2007

To dream an Impossible Dream

Não tenho olhos que cheguem para te olhar...
Trago sempre um pedaço de ti...um sonho

Já alguma vez sentiste a Loucura a tomar conta do nosso corpo e dos objectos a nossa volta?
Como um milhão de estrelas a rebentarem num unico evento...um espectaculo grandioso e unico.
E nunca sentiste às vezes o fim?...ter o teu mundo virado de pernas para o ar e depois aparecer alguem ou algo que nos mostra o que há-de vir, uma realidade melhor do que a que está?
Estar perto do abismo e não o saber...ou saber, mas tentando disfarçar?
Fazer frente ao impossivel e desafiar limites e ganhar...ganhar ao ponto de tudo parecer possivel. E quando la chegarmos...querermos sempre algo mais!

Sem destino...viver enquanto estamos vivos....

Cheirar uma cor...Lembras-te de quando fazias viagens e ias a ver as flores dos campos...as arvores, os cheiros, os nomes das ruas...
é assim uma mémoria tao longinqua??

Evoluimos...damos passos para a frente e passos para tras
Uma dança, com o Tempo como melodia melancolica
É assustador também, porque nada é eterno nem resistente à força do tempo que passa.
Será?...

Tantas vezes que me apetece fugir de mim...fazer a minha travessia no deserto...e reencontrar-me.
já te aconteceu??
Quantas vezes te procuras onde não estás?
Quantas vezes acompanhado, sentes-te vazio e sozinho?

All those moments will be lost in time like tears in rain.

Time to die.

3 comentários:

Anónimo disse...

Há quem diga...que só se sonha o impossível...caso contrário, vive-se!!! (ou pelo menos, tenta-se!)

Anónimo disse...

Como nunca temos certezas, a citação que me faz sentido, num texto com pouca esperança... é mm:

Sem destino...viver enquanto estamos vivos....

The real Ventoinha disse...

Nada é impossível, a não ser aquilo que tu acreditas que é.